quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E os perigos que você não vê?

Alguma vez você parou para pensar que uma bisnaga de pomada poderia ser uma arma em potencial? Ou que uma migalha de pão era um elemento de alta periculosidade? Que qualquer baldinho d’água representava uma ameaça de afogamento iminente?

Pois é essa a paranoia logo vai tomar conta do meu dia a dia. Ok, eu sempre soube que criança tem de ficar longe de janela, de tomada, de piscina, do fogão, de remédios, de produtos de limpeza e de utensílios de cozinha. Mas descobri que, para  manter minha filha em segurança, preciso me antecipar a perigos bem mais sutis.

E se uma peça de um brinquedo se soltar? E se a tal bisnaga de pomada, cuja ponta provocou um estrago na bochecha, tivesse pegado no olho? Será que o botão da jaqueta que pendurei na cadeira está bem preso? Que a tampa do vaso sanitário está fechada? Que varro a casa com frequência (várias vezes ao dia) suficiente para eliminar qualquer minúsculo fragmento? E o pior de tudo: será que os outros cuidadores (pai, avó, baba...) vão prestar atenção a esse tipo de detalhe, o tempo todo, durante a minha ausência?

Eu sei, não dá para entrar nessa neurose, mas uma coisa é fato: aqueles olhinhos apurados deles, detectam partículas milimétricas e são imediatamente acompanhados por um dedinho inspetor que, muitas vezes, vai direto para a boca . Sem falar nos movimentos ágeis de puxar algum aparelho pesado, antes que meu cérebro consiga sequer processar a informação.

Vou propor um exercício: escrevam lá nos comentários desta publicação na página do face contando alguma experiencia  e vamos identificar o máximo possível de ameaças que espreitam nossos pequenos. Melhor ser louco do que relapso. Concordam?









Fonte(Revista Crescer)

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