O leite materno é produzido sob o comando de vários hormônios que começam a agir no corpo da mulher ainda antes de o bebê nascer. É durante a gravidez, por exemplo, que os seios vão sendo preparados para virar uma poderosa usina de um alimento especial. Em função dos hormônios estrógeno e progesterona - secretados pela placenta -, as mamas ficam maiores, mais sensíveis e têm seus vasos sanguíneos dilatados. Já a produção do leite propriamente dito só tem início após o parto, quando outros hormônios, como a prolactina e a ocitocina, entram em cena. Eles estimulam certas células dos seios a fabricarem o líquido precioso, "Esse processo lembra o de uma fábrica, que trabalha por demanda: quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz", afirma o pediatra Marcus Renato de Carvalho, da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação do Rio de Janeiro.
O mais incrível é que essa fábrica pode funcionar até mesmo em uma mulher que só adotou uma criança, sem ficar grávida. Com o apoio de um profissional competente, a entrada em ação dos hormônios que estimulam a "descida do leite" pode ser condicionada. "O leite também é produzido na cabeça da mulher", diz Marcus Renato. Uma das técnicas que ajudam nesse condicionamento é a mãe adotiva colocar a criança para mamar seguidas vezes.
É demorado, mas compensa, principalmente para o bebê. O rango materno é uma refeição nota 10, rica em gordura, sais minerais, vitaminas e substâncias essenciais que protegem contra doenças. Esse leite é tão completo que, nos primeiros meses de vida, o bebê não precisa ingerir mais nada - nem mesmo água!
Fonte: mundoestranho.abril.com.br
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Como é produzido o leite materno
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