segunda-feira, 4 de maio de 2015

Campanha de vacinação contra gripe em gestantes!

Começou nesta segunda-feira (4) a campanha nacional de vacinação contra a gripe, com a distribuição de 54 milhões de doses para os chamados “grupos prioritários”. Segundo o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 487 milhões na ação, que segue até 22 de maio.
Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.
A meta deste ano é imunizar 49 milhões de pessoas. Em 2014, 44,3 milhões receberam a vacina, o equivalente a 86,7% do total previsto pelo ministério.
A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. O dia “D” da campanha, dia nacional de mobilização, será em 9 de maio.
Em 2015 não houve a inclusão de um novo grupo prioritário. No entanto, Carla Domingues, coordenadora do programa nacional de imunização, disse que é preciso fortalecer a participação das gestantes, que têm maior risco de complicação caso contraiam a gripe. Segundo ela, com a vacinação da grávida, ocorre a imunização passiva do bebê, que passa a ser protegido até os seis meses de idade, quando a criança receberá a dose.
A recomendação do governo e das entidades médicas é de que todas as mulheres grávidas e que tenham tido bebê há menos de 45 dias tomem a vacina contra o vírus influenza A H1N1, da gripe suína. Essa vacina é oferecida gratuitamente nos postos de saúde, na mesma picada que a vacina da gripe comum.
A imunização costuma ser disponibilizada no outono, e precisa ser renovada todo ano para ter efeito. Para mais informações sobre as datas de campanha e onde tomar a vacina, consulte o Portal da Saúde, do Ministério da Saúde, ou pergunte ao seu obstetra ou na unidade básica de saúde mais próxima.
A maioria das mulheres prefere não tomar nenhuma substância médica durante a gravidez, é verdade, a menos que seja absolutamente necessário. 
O problema é que no caso das grávidas é maior a possibilidade de haver complicações graves decorrentes da gripe, especialmente a H1N1, como pneumonia e parto prematuro, pondo em risco a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que acabaram de dar à luz também ficam mais suscetíveis a complicações. 
Nem toda grávida que eventualmente pegar a gripe H1N1 terá um quadro sério, mas a campanha de vacinação prioriza esse grupo justamente para evitar que se repitam as mortes de gestantes, como ocorreu em todo o mundo no passado, inclusive no Brasil. 
É importante lembrar que a vacina não é obrigatória e não será injetada em ninguém que não queira tomá-la. Sua vantagem é de oferecer alto nível de proteção (em uma única dose, no caso de adultos) contra a gripe comum e a gripe suína por até seis meses (ou seja, suficiente para agir durante toda a temporada de frio, quando é maior a circulação do vírus). 
Reações fortes às vacinas de gripe em geral são extremamente raras, e a vacina da gripe é fabricada a partir de um vírus inativo (que não provoca infecção e sim imunidade), não causando, portanto, sintomas da doença.

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