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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A dolorosa ESTOMATITE em bebês



Esta semana vamos falar sobre a Estomatite

Relato:

Julia entrou na escolinha com um ano e 4 meses, ainda nem andava... eu temia este momento pois ouvia muitas mães falarem sobre as doenças desta fase escolar, o contato direto com outras crianças é super necessária para o desenvolvimente motor, cognitivo e principalmente socioafetivo, mas como tudo na vida possue “pros e contras”. Na escolinha não é diferente, gripes, resfriados, e uma infinidade de doenças chatas circulam por elas...
E a primeira que minha Juju trouxe para casa foi a tal da Estomatite.
Tadinha sua boquinha ficou cheia de aftas, febre alta, não comia nem bebia nada, tive que dar soro na seringa para evitar a desidratação.

O que é estomatite?
Um monte de aftas doloridas, febre, falta de apetite... Saiba mais sobre essa inflamação bucal que perturba as crianças e tira o sono dos paisSe amidalite acomete as amídalas e a tendinite, os tendões, a estomatite afeta o estômago, certo? Nada disso. A palavra estômato, que vem do grego, quer dizer boca. Ou seja, trata -se de uma inflamação da cavidade oral, provocada por vírus, e que se caracteriza pelo aparecimento de aftas, acompanhadas de dor, febre e muito desconforto. Não é à toa que as crianças ficam irritadas e com dificuldade de se alimentar. A má notícia é que o problema é bastante comum em idade escolar e, para desespero dos pais, não há muito a fazer, a não ser aliviar o incômodo. Felizmente, após uns 15 dias, as feridas desaparecem sem deixar marcas.
 A seguir, respondemos todas as suas dúvidas sobre 


O que provoca a estomatite?
Normalmente, o vírus responsável é o da herpes simples (HSV-1). Em menor incidência, os da família Coxsackie também podem causar estomatites. Ambos se aproveitam de momentos de baixa imunidade, provocados por uma gripe, por exemplo, para entrar em ação.

Quais são os principais sintomas e áreas afetadas?

Primeiro, a gengiva fica avermelhada e surgempequenas erupções arredondadas. No dia seguinte, aparecem bolhas que se rompem, dando origem a pequenas úlceras, semelhantes a aftas redondas e amareladas, que costumam ter até 5 milímetros. Elas se espalham por toda a boca – sobretudo na gengiva, mas também na língua e até no começo da faringe, próximo às amídalas. Os demais sintomas são febre alta e outros decorrentes da dor, como irritabilidade, falta de apetite e dor de cabeça. Em geral, isso dura de dez a 15 dias, mas o período mais crítico é entre o terceiro e o sétimo dia.

Em que períodos a estomatite é mais comum?
No outono e no inverno, os episódios são mais frequentes, por ser uma temporada de gripes e resfriados que torna o sistema imunológico mais vulnerável. Além disso, a circulação em ambientes fechados facilita a transmissão dos vírus, pela saliva contaminada ou contato com as lesões. A doença é mais comum na primeira infância e pode ocorrer a partir dos 6 meses, quando o bebê para de receber anticorpos da mãe pelo leite materno. A maior incidência se concentra entre 2 e 5 anos, período em que as crianças normalmente já vão à escola e vivem em contato próximo com os colegas.

Pode haver complicações?

É possível, mas não comum, ocorrer uma infecção secundária, devido à baixa da imunidade. Nesse caso, o tratamento requer antibióticos. Na maioria das vezes, a complicaçãomais grave é a desidratação, já que as feridas na boca fazem com que a criança tenha dificuldade em comer e beber.

Como proteger meu filho?

Não há providências totalmente eficazes. Lavar as mãos é sempre bom para evitar vários tipos de contaminação. Outra dica é manter os objetos levados à boca sempre higienizados, com sabão ou detergente – e nada de dividir talheres com os amigos. Prefira brinquedos de plástico, mais fáceis de limpar do que os de madeira, deixando-os imersos em uma solução de hipoclorito de sódio (água sanitária, na proporção de uma colher e meia de sobremesa para um litro de água), e enxaguando bem depois. Mas como né mamães?!na escolinha tudo é compartilhado....

Que providência tomar se ele ficar doente?
Escola ou creche, nem pensar, pois pode contaminar outras crianças até que as lesões sequem, o que leva cerca de dez dias. O ideal é ficar em repouso, ingerir bastante líquido e alimentos pastosos frios, pouco ácidos e com o mínimo de tempero. Iogurte, sorvete, gelatina e suco de frutas não ácidas, como maçã e mamão, são boas opções.

Como fazer a higiene bucal?

A proliferação das aftas faz as crianças resistirem à escova de dente, que pode machucar. Assim, mau hálito e sangramentos na gengiva não são raros pela falta de escovação. Bochechos com clorexidina 0,12% ajudam a manter a boca limpa. Os pais podem, ainda, usar gazes embebidas em soro fisiológico para limpar os dentes com delicadeza.

Podem ser administrados analgésicos?

Sim, podem ser utilizados para aliviar os sintomas, assim como antitérmicos, se houver febre. O importante é procurar um médico, para que a dose e o tipo de remédio mais indicados sejam prescritos.

Há risco de recorrência?

Sim, pois o vírus continua no corpo, em estado latente, pela vida toda. Se o sistema imunológico ficar enfraquecido, ele pode voltar a se manifestar, só que com sintomas mais brandos. Ainda bem!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Conheça e entenda a BRONQUIOLITE, proteja seu bebê

Vamos aqui no blog falar um pouquinho o que é, qual a causa e prevenções de algumas "ITES"

Vamos começar pela tão temida... e tão comum em bebezinhos. 

 BRONQUIOLITE.

Relato: 

Hoje meu segundo filho está com 4 meses, aos 2 ele teve bronquiolite, embora eu tenha outra bebê hoje com 2 anos, ainda não havia tido contato com a doença. Ouvia muitas mães se queixarem mas não me aprofundava no assunto.
Meu bebe começou a tossir muito, muito catarro... Provavelmente o vírus veio da irmã. Sim A BRONQUIOLITE é causada por vírus. (VSR) Virus sincicial respiratório.
Foi triste ver meu bebezinho tão pequeno tomar antibióticos, fazer uso de corticoides... nebulizações e mais nebulizações com Atrovent e Berotec... Mas graças a Deus tudo se resolveu e hoje ele está ótimo.


O que é a Bronquiolite?
A bronquiolite é uma infecção frequente dos pulmões causada por um vírus. A infecção origina o inchaço das minúsculas vias respiratórias no interior dos pulmões, as quais se denominam bronquíolos.


O inchaço causa o estreitamento das vias respiratórias, tornando a respiração mais difícil para a criança.
A maioria dos casos de bronquiolite são causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), o qual atinge a maioria das crianças até aos dois anos de idade. A infecção é mais frequente no Inverno e no início da Primavera.
Sinais da bronquiolite
Inicialmente, a criança poderá apresentar febre, nariz a pingar ou tosse. Provavelmente, até tossirá bastante, o que é normal.
Outros sinais:
respiração rápida e superficial
respiração com sons muito elevados (pieira)
covinhas (denominadas contracções) no peito, por debaixo da caixa torácica, acima da clavícula, entre as costelas ou no pescoço
alargamento das narinas
aumento da irritabilidade, rabugice e cansaço
comer ou beber menos
dificuldade em dormir
No início, a tosse da criança será provavelmente seca, curta, superficial e fraca. Após alguns dias, a criança poderá começar a libertar muito muco quando tosse, o que significa que está a melhorar e a tentar libertar-se do muco e da infecção.
A maioria das crianças com bronquiolite apenas adoece ligeiramente com tosse ou pieira, não exigindo tratamento médico especial. Normalmente, a bronquiolite viral demora cerca de 7 a 10 dias a passar. Todavia, em alguns casos, a tosse e a pieira ligeira poderão durar semanas, mesmo depois do vírus já ter desaparecido.
Tratamento da bronquiolite em casa
Algumas sugestões úteis a utilizar em casa:
Colocar a criança numa posição vertical ou parcialmente sentada, a fim de facilitar a respiração.
Incentivar a criança a beber, sobretudo líquidos transparentes como a água ou o sumo de maçã misturado com água. Se a criança não quiser beber, tente dar-lhe pequenas quantidades de líquidos com mais frequência do que é habitual.
Os bebés deverão continuar a ser amamentados ou a tomar o leite formulado como habitualmente.
Se o nariz do bebé estiver muito congestionado, as gotas de soro fisiológico poderão ajudar à sua desobstrução por algum tempo, tornando a refeição do bebé mais fácil.
Se o bebé não estiver a alimentar-se bem, tente dar-lhe doses mais pequenas e com mais regularidade para que ele possa ingerir alimentos e líquidos em quantidade suficiente.
Não fumar dentro de casa ou próximo da criança e não deixar também que outras pessoas o façam.
Se a criança é alérgica a animais de estimação ou a substâncias em suspensão no ar, evite ambos. Esse tipo de substâncias irrita os pulmões e contribui para agravar a bronquiolite.
A bronquiolite pode ser mais grave em algumas crianças
A bronquiolite pode ser mais grave para alguns bebés e crianças, como por exemplo:
bebés com menos de 3 meses
crianças que vivem em lares onde há fumadores
crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crónicos
crianças que nasceram de partos prematuros
crianças com determinados tipos de doenças cardíacas congénitas
crianças com problemas no sistema imunitário
Em casos graves, a criança com bronquiolite poderá precisar de ir para o hospital.
As crianças com dificuldade respiratória deverão ser levadas ao hospital
Se observar na criança algum dos sinais abaixo indicados, leve-a ao serviço de urgência mais próximo:
A respiração da criança é muito rápida.
A criança tem dificuldade em respirar. Procure ver se ela apresenta contracções no peito ou no pescoço e alargamento das narinas. Estes sinais serão mais graves se a criança também tiver pieira.
A pele da criança está azulada ou mais pálida do que é habitual.
A criança está desidratada, o que significa que o seu organismo não tem fluidos em quantidade suficiente para poder funcionar correctamente. Isto poderá acontecer quando a criança não está a beber o suficiente. A criança poderá estar desidratada se os seus olhos aparentarem estar secos ou fundos ou se urinar com menos frequência.
A criança está mais sonolenta do que habitualmente e não quer brincar.
A criança está muito rabugenta ou agitada e não se consegue reconfortar.
O bebé não consegue comer nem beber.

Tratamento hospitalar para a bronquiolite
Tente manter-se calmo. Uma vez no hospital, a criança estará num novo local que poderá ser um pouco assustador. Com carinho, os pais poderão ajudar a confortar e a acalmar a criança.
O tratamento destina-se principalmente a ajudar a criança a respirar:
Médicos, enfermeiras e outros profissionais do sector da saúde auscultarão frequentemente o peito da criança com o estetoscópio. Os sons que ouvirem irão indicar-lhes se a criança está a respirar suficientemente bem.
A criança poderá precisar de oxigénio complementar para respirar, a fim de se garantir a entrada de oxigénio no sangue em quantidade suficiente.
Para ajudar a criança a respirar, o médico poderá receitar medicamentos como o salbutamol (Ventolin), o brometo de ipratrópio (Atrovent) e a epinefrina. Por vezes, quando inalados, estes medicamentos ajudam a abrir as vias respiratórias da criança e, por conseguinte, possibilita a entrada e a saída de mais ar dos pulmões. Se este tratamento ajudar a criança a respirar com mais facilidade, o médico poderá prescrever um medicamento semelhante para tomar em casa.
Em alguns casos, o médico poderá também receitar outro medicamento chamado dexametasona.
Os vírus que causam a bronquiolite são transmitidos através da tosse, do espirro e do tacto.
Os vírus que causam a bronquiolite são transmitidos através de minúsculas gotículas provenientes do nariz e da boca de alguém infectado, quando a pessoa tosse ou espirra. Podem igualmente ser transmitidos quando uma pessoa infectada toca em algum objecto (um brinquedo, por exemplo) que venha a ser manuseado mais tarde por outra pessoa. Quando as crianças tocam no nariz, olhos e boca podem ficar infectadas pelo vírus. A partilha de brinquedos e as brincadeiras junto de outras crianças aumenta a possibilidade de contágio.
Prevenção da bronquiolite
A bronquiolite viral é muito frequente e contagiosa, embora haja diversas formas de os pais diminuírem o risco da criança vir a apanhá-la.
Uma boa lavagem das mãos é a forma mais eficaz de reduzir o contágio da infecção.
Tentar afastar-se de pessoas infectadas, sobretudo se a criança tiver menos de três meses de idade.
Muitas vezes, as crianças jovens introduzem brinquedos na boca. Se os brinquedos forem partilhados por outras crianças, lave-os frequentemente.
Ensine as crianças a evitar a transmissão dos micróbios aprendendo a espirrar ou a tossir para o interior da manga ou do cotovelo. Se houver lenços de papel, as crianças poderão usá-los, colocá-los no lixo e, depois, lavar as mãos.
Se a criança frequenta a creche ou a escola, explique à assistente quais os sinais da doença que a criança apresenta.

Se puder, mantenha a criança em casa até a respiração melhorar.

Fontes de pesquisa:http://www.bcwomens.ca/https://www.drconsulta.com/

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Ensaio Temático Gestante




Na semana das mães compartilho com vocês meus leitores este ensaio temático,
Luiz na barriga com 7 meses e Julia, minha companheira de todas as horas com um ano e 9 meses.

Não é facil, a tensão pela chegada de Luiz está aumentando e Julia percebe isso, cada vez ficando mais apegada a mim.

Mas tudo ah de dar certo... Familia meu "Tudo".




segunda-feira, 13 de março de 2017

A chegada do segundo filho

A preparação de um irmão é pelo menos tão complicada quanto a preparação dos pais. O primeiro passo, evidentemente é contar ao filho mais velho que a mãe está grávida. Sabemos que as crianças, desde muito cedo, começam a perceber que "algo" está acontecendo. Elas podem captar conversas sérias ou animadas entre os adultos , ver sua mãe sentindo-se mal ou tensa e preocupada, notar outras mudanças na casa - e pensam: "o que estão escondendo de mim?" - "o que vai acontecer? "
O fato de contar desde cedo a criança também dá a vocês bastante tempo para ajudá-la a se acostumar a idéia de ter um irmãozinho e trabalhar seus sentimentos. Talvez convenha esperar até que você receba os resultados dos exames, como ultra-som morfológico, ou amniocentese, ou até o fim do período de risco, se tiver uma história de abortos espontâneos - embora seu filho possa ficar mais chateado ainda se você estiver presa à cama e ele não souber por quê.
Acabado o mistério, há várias medidas que os pais podem tomar para tornar o bebê que está para chegar menos ameaçador para a criança que já mora na casa:
  • Faça todas as grandes mudanças que você planeja fazer na vida de seu primogênito no começo da gravidez, se não tiver tido oportunidade de realizá-las antes de engravidar: matriculá-la na escola - para que tenha um refúgio fora de casa quando o bebê chegar, e não sinta que está sendo expulsa de casa.
  • Ensine-o a usar o banheiro ou desmame-o da mamadeira agora, e não logo após o nascimento do bebê. 
    Acostume seu filho a passar um pouco menos de tempo sozinho com você - se você nunca o deixou com uma babá e vai precisar fazê-lo depois que o bebê chegar, comece a deixá-lo com a babá por curtos período durante o dia. 
    Se o papai até agora não esteve muito envolvido nos cuidados coma criança, comece a trazê-lo para as rotinas de alimentação, banho e hora de dormir, para que ele possa substituí-la habilidosamente quando você estiver no hospital ou ocupada com o novo bebê.
  • Dê início a atividades regulares de diversão entre o pai e o filho(café-da-manhã fora de casa no domingo, sábado à tarde no parquinho, uma história lida depois do jantar), rituais que podem continuar sendo desfrutados por bastante tempo depois que o bebê nascer.
  • Seja sincera e clara acerca das mudanças físicas pelas quais está passando. Explique que você está cansada ou nervosa porque "fazer um bebê é difícil", e não por estar doente ou cansada dele. Não use a gravidez como desculpa para não pegá-lo no colo. Se você precisar passar mais tempo deitada (a pedido médico) sugira que ele deite ao seu lado e tire uma soneca, ouça uma historinha veja TV com você.
  • Apresente seu filho ao bebê enquanto ele ainda estiver no útero. Mostre-lhe ilustrações próprias a sua idade, do desenvolvimento fetal mês a mês, explique-lhe que, a medida que for crescendo a barriga também crescerá, e que quando for suficientemente grande já estará prontinho para sair. Encoraje-o a sentir com as mãozinhas , o movimento do bebê, mas não o obrigue a isso, se não quiser.
  • Para que seu filho não se sinta um mero figurante no drama da gravidez, leve-o a uma ou duas consulta pré-natais e em especial ao ultra-som. Mas não esqueça de levar ao consultório um lanche, livro ou brinquedo predileto, para o caso de haver uma longa espera.
  • Envolva seu filho em quaisquer preparativos pelas quais ele parecer interessado: a escolha dos móveis, roupas e brinquedos - deixe-o até escolher sozinha uma ou duas coisas baratinhas mesmo que lhe pareçam estranhas. Deixe-o abrir os presentes que cheguem antes do bebê nascer.
  • Familiarize seu filho com os bebê em geral. Mostre-lhe fotos dele quando bebê, diga-lhe como era (não se esqueça de incluir algumas histórias que mostrem o quanto cresceu desde então). Se possível, leve-a a uma maternidade para olhar os recém-nascidos (ela descobrirá que não nascem tão "bonitinhos" quanto os bebê mais velhos). Explique que os bebês não fazem quase anda além de chorar, dormir e mamar, e que por algum tempo não conseguem ser bons companheiros de brincadeiras.
  • Evite dizer coisas como: "Não se preocupe, nós vamos continuar a gostar de você, mesmo com a chegada do novo bebê" - por mais bem intencionadas que seja, tais afirmações podem causar preocupações em seu filho, pode sentir-se incapaz de competir com o bebê.
  • Se você pretende dar o berço dele ao bebê, faça vários meses antes da data prevista para o nascimento. Se o mais velho ainda não tiver condições de dormir em uma cama, compre uma caminha provisória, aquela com grades nas laterais. Ajude-o com a decoração do quarto, e enfatize que está mudando de cama ou quarto porque está crescendo e não porque o bebê está a caminho.
  • Apresente ao seu filho os nomes que você está pensando em dar ao bebê, envolvendo-o nesse processo de escolha. Lembrando, é claro, que a escolha final é sua.
  • À medida que a data de parto estiver se aproximando (e só agora) prepare seu filho para o fato de você precisar passar algum tempo no hospital quando o bebê chegar. Faça-o ajudá-la a arrumar as malas e estimule-o a incluir alguma coisa dele para que você leve consigo. Certifique-se que a pessoa que ficará com ele está completamente familiarizada com sua rotina. 
Estou seguindo todos estes passos, claro com algumas adaptações porque Juju só tem um ano e meio. 
Espero que de tudo certo. Torçam por nós!!!


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Preciso mesmo levar o bebê a um Odontopediatra???

Quinze dias atrás estava jantando com minha cunhada e surgiu o assunto dentista, ela me perguntou se eu já havia levado a Juju ao Odontopediatra. Oi!!! Como assim? Juju só tem 4 dentinhos, não é cedo de mais? Babi me explicou que não. Falou sobre a ótima experiencia que está tendo com seu filho João que não perde uma consulta. Aplica flúor, aprende a escovar os dentinhos etc etc. Fiquei empolgada e já marquei a consulta de Juju, será na próxima semana. Depois conto como foi. Agora vamos entender juntas a importância deste profissional. A odontopediatria é a especialidade que cuida de toda a fase desde o primeiro dentinho (que nasce geralmente por volta dos seis meses de idade) até a troca completa de todos os dentes de leite pelos dentes permanentes (por volta dos 13 ou 14 anos de idade em média) Manter os dentes de leite saudáveis garantem a saúde no futuro. Além disso, a perda precoce do dente de leite compromete severamente o crescimento e desenvolvimento de toda estrutura dos ossos e dos dentes permanentes, podendo gerar graves problemas no futuro.

Devemos levar as crianças ao consultório a partir do sexto mês de vida, ou até mesmo antes, para que os pais possam receber toda a orientação necessária para o desenvolvimento correto da arcada dental, risco de doenças dentais e um programa preventivo estabelecido. O aconselhamento e o acompanhamento do bebê estão indicados o mais cedo possível na vida de uma criança.

A importância deste primeiro contato não se resume somente aos cuidados preventivos e a realização de um tratamento de boa qualidade, mas também confere a oportunidade de construir com a criança, através de consultas sucessivas, um relacionamento de confiança, despertando atitudes positivas, evitando dificuldades psicológicas relacionadas à odontologia, inserindo bons hábitos de higiene bucal para que se torne um adulto livre da doença cárie e com o mínimo de intervenções ao longo da vida.

Marcia Rocha
Referencia: Sociedade Brasileira de Odontopediatria